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Lavínia Vlasak conta que ficou com uma irritabilidade grande durante o climatério: como lidar com os sintomas do período

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A médica Isabel Martinez falou sobre o período de transição da vida da mulher

Lavínia Vlasak, de 49 anos, contou como está lidando com o climatério, fase que antecede a menopausa. A atriz disse na atração do YouTube Conexão VivaBem que percebeu uma mudança
drástica na sua irritabilidade.

“Tem uma coisa que me enlouquece e que eu percebo que já é uma irritabilidade muito grande e já é um sintoma da menopausa, porque eu sentia que tinha umas coisinhas que me irritavam e eu que falava ‘opa, TPM’. Agora não, eu já sinto que é a menopausa. E são pequenas bobagens”, relatou a atriz.

A artista, que antes da fase se considerava uma pessoa tolerante, descreve uma falta de paciência incomum em sua personalidade: “Me dá uma irritabilidade que me dá vontade de distribuir uns sopapos, obviamente me seguro, mas sinto e isso me estressa”, comentou.

A médica e pesquisadora Isabel Martinez afirma que é completamente normal sentir-se mais irritada ou ter alterações de humor intensas no climatério.

“Isso acontece porque a redução dos hormônios mexe com neurotransmissores como serotonina e dopamina, que controlam as emoções. A mulher pode se sentir mais sensível, chorar sem motivo ou ter menos paciência”, destaca.

Ela deu dicas de como amenizar os sintomas:

* Exercícios físicos regulares ajudam a equilibrar hormônios e melhorar o humor.

* Criar e manter uma rotina de sono saudável.

* Participar de grupos de apoio com curadoria de especialistas, como o Climex Club, que oferece acolhimento e orientação.

* Procurar um médico para avaliar, caso os sintomas sejam intensos, a possibilidade de terapia hormonal ou outras opções, sempre de forma individualizada e segura.

Lavínia contou na atração, apresentada por Flávia Alessandra, que está há 6 meses sem menstruar, ou seja no climatério. A médica Isabel Martinez explicou sobre a fase.

“Na prática, o climatério é como uma estrada que conduz a mulher desde o período em que ainda menstrua até o momento em que para de menstruar completamente. Ele pode durar anos, envolvendo várias transformações no corpo provocadas pela queda dos hormônios, principalmente do estrogênio. Já a menopausa é a última menstruação, confirmada apenas após 12 meses seguidos sem menstruar — sendo um marco dentro do climatério, como a linha de chegada dessa jornada. Exemplo simples para entender: Climatério: o caminho. Menopausa: a chegada ao destino”, destacou.

Segundo a médica, nessa fase, os sintomas vão muito além dos famosos “calorões”. Ela diz que é comum observar:

-Menstruação irregular, que pode chegar antes ou atrasar;

-Ondas de calor e suores noturnos;

-irritabilidade e alterações de humor — como relatou recentemente a atriz Lavinia Vlasak

-Insônia e dificuldade para manter o sono;

-Ressecamento vaginal, que pode tornar as relações sexuais dolorosas;

-Queda de libido e cansaço frequente.

Esses sintomas fazem parte da síndrome do climatério, que traduz a combinação de alterações físicas, emocionais, sociais e hormonais que surgem com o envelhecimento reprodutivo feminino, de acordo com Isabel Martinez.

A Diretriz Brasileira utiliza o sistema STRAW para classificar as fases do ciclo reprodutivo feminino, que incluem:

Fase reprodutiva: ciclos regulares, quando a mulher pode engravidar;

Transição para a menopausa: menstruação irregular, indicando o fim da fertilidade;

Menopausa: última menstruação, confirmada após 12 meses sem sangramento;

Pós-menopausa precoce: os primeiros 5 anos após a menopausa, período em que sintomas como calorões são mais intensos

Pós-menopausa tardia: a partir do 6º ano sem menstruação, quando surgem riscos mais altos de doenças como osteoporose e alterações cardiovasculares.

“Essa classificação ajuda a entender cada fase e permite que os profissionais de saúde planejem cuidados específicos para cada mulher”, finaliza Isabel Martinez

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