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Sem Filtro com Walter Casagrande rende histórias incríveis sobre os 40 anos de Purple Rain, do Prince


Programa apresentado por Paulo Baron, Régis Tadeu e Lobão se consolidou como um dos principais redutos de debate com profundidade sobre música no Brasil

O “Sem Filtro”, programa conduzido por três gigantes do universo musical e cultural brasileiro – Regis Tadeu, Paulo Baron e Lobão, estreou este ano e se consolidou como um reduto de debate aprofundado sobre música. A mais recente edição do programa contou com o convidado especial Walter Casagrande, ex-jogador e comentarista, e reconhecido fã de Rock and Roll

Em mais de três horas de programa, o quarteto debateu diversos assuntos de maneira honesta, incluindo os 40 anos de Purple Rain, álbum icônico do Prince. “Hoje, faz 40 anos desse álbum aqui”, começa Paulo Baron, que pergunta à Régis Tadeu qual foi a primeira sensação dele ao ouvir Purple Rain: “Eu vi primeiro o filme, e é uma merda babilônica. Uma bobagem, uma besteirada lacrimosa e sentimentalóide. O Prince como ator tem a capacidade de interpretação de um cacto”.

Na sequência, o apresentador fala do disco em si: “As canções começaram a tocar toda hora na rádio. Fiquei muito impactado pela discrepância de um disco tão legal e do filme, que é uma merda”. Todavia, ele decreta: “O Prince é um cara que você pode chamar de gênio”.

“Eu conheci o Prince muitos anos antes, quando eu estava com o Patrick Moraz” começa Lobão, explicando sobre um contato com empresários que trabalharam com ele no começo de carreira. Anos depois, quando Prince veio ao Brasil, Lobão tentou um contato, mas sem sucesso. Em uma festa, quando o Prince veio ao Brasil, ele teve um contato, mesmo que distante, com Prince, que rendeu uma boa história. Prince ficou encantado com a atriz Maitê Proença, que não reverberou o interesse, e fingiu estar namorando Lobão para escapar do gringo. “Além da companhia dela, que é maravilhosa, ele chegou cheio de seguranças, e ele só falava com mulheres. Homem ele não falava. Pensei que ia bater um papo com o Prince, contar a história dos empresários, mas ele não deixou ninguém falar”. Lobão segue: “Os caras olhando assim, né. E eu estava dançando na pista. Daqui a pouco chegou a Maitê, e ele de olho nela. Aí tirei uma onda. E eu mandei um ‘tudo certo ne?’”, conclui, aos risos.

“Odiei o filme. Eu tinha uma distância do Prince, pois eu era do heavy metal. Na hora que ele pintou como antagonista do Michael Jackson, a visão de pessoas como eu mudou em relação a ele. Eu acho ele um gênio, mas eu não curto muito”, comentou o convidado da noite, o comentarista e ex-jogador de futebol Walter Casagrande.
A conversa rendeu diversas histórias, como sempre no Sem Filtro, que vai contra o pensamento superficial e aposta em uma visão crítica sobre a cultura e a música, promovendo diálogos ricos e estimulantes.

Assista aqui o episódio completo (a conversa sobre Prince começa por volta dos 28 minutos): https://www.youtube.com/watch?v=ZDu5Fd9F7QQ

O programa “Sem Filtro”, com a interação fluída entre Regis Tadeu, Paulo Baron e Lobão, entrega entretenimento de qualidade, conhecimento e reflexão sobre a indústria musical, o cenário cultural e os desafios enfrentados pelos artistas e pelo público em um mundo cada vez mais homogeneizado.

Não é apenas um programa, mas uma experiência transformadora que convida o público a ver o mundo cultural através de uma lente crítica, enriquecedora e “sem filtro”. O canal Regis Tadeu é um dos mais conceituados sobre música no Brasil, contando com mais de 730 mil inscritos e mais de três milhões de visualizações/mês.

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