Ator celebra conquistas, revela projetos internacionais e reflete sobre o papel da arte na sociedade
O ano de 2025 promete ser um período de grandes desafios e realizações para o ator Marco D Lobo. Conhecido por seu talento versátil nos palcos e nas telas, ele se prepara para dar vida a um novo vilão no teatro brasileiro, além de já ter projetos audiovisuais encaminhados para Los Angeles. Com um olhar otimista sobre o futuro da arte e da profissão, Marco compartilha suas expectativas, experiências e reflexões sobre sua trajetória.
A arte como pilar da sociedade
Com uma visão apaixonada sobre a importância da cultura, Marco reforça que a valorização da arte ainda é um desafio, especialmente no Brasil. “A pandemia e a saída do governo anterior ainda não foram suficientes para que o mundo reconhecesse o trabalho artístico como algo essencial na vida de todos. Ainda estamos bem longe, mas é para onde se deve mirar”, analisa. Para ele, a arte não é apenas entretenimento, mas um instrumento de transformação social e conexão entre as pessoas.
Carreira internacional e novos projetos
Depois de uma imersão de três meses em Los Angeles no ano passado, Marco sentiu que sua jornada profissional ganharia novos rumos. Durante esse período, aprofundou-se na técnica Chubbuck e mergulhou no mercado audiovisual americano, onde acabou sendo convidado para três produções, com estreias previstas para 2026 e 2027. Agora, ele aguarda a aprovação do visto O1, concedido a artistas com habilidades extraordinárias nos Estados Unidos.

Foi um período intenso de aprendizado. Fui me aperfeiçoar e acabei expandindo meus horizontes. O que começou como uma experiência temporária se transformou em um projeto de vida”, conta.
Enquanto aguarda os desdobramentos da carreira internacional, Marco se dedica a um novo desafio nos palcos brasileiros: interpretar um vilão em uma trama cheia de drama e suspense. “Estou animado para dar vida a esse personagem. É um papel que me desafia e me motiva”, revela.
Trajetória e inspirações
Com uma carreira marcada por personagens intensos e complexos, Marco tem dois trabalhos que considera os mais emblemáticos: Carlos Machado, o detetive excêntrico do filme Um Caso do Outro Mundo, premiado em Cannes, e Passarinho, o garoto de programa da peça Sabe Quem Dançou, de Zeno Wilde.
“Esses personagens me marcaram profundamente. Eles exigiram um mergulho emocional e um entendimento psicológico que ampliaram minha visão sobre a atuação”, destaca.
Suas referências no cinema também refletem sua busca por excelência. Marlon Brando, Meryl Streep, Daniel Day-Lewis e Christian Bale estão entre seus maiores ídolos. “São artistas que se reinventam em cada papel. Eles me inspiram a nunca me acomodar”, diz.
Apoio familiar e legado
Apesar de ter enfrentado dúvidas no início da carreira, Marco conta que sua família hoje é um grande alicerce. “Minha mãe, que hoje está em outro plano, foi minha maior incentivadora. E continua me apoiando. Meu pai e minhas irmãs, que um dia questionaram minha escolha, agora entendem melhor minha trajetória e me apoiam”, reflete.
Sobre o futuro da profissão, ele mantém uma visão esperançosa e determinada. “Pensamento é energia, e sempre escolho os pensamentos mais esperançosos. A arte é crucial para a sociedade. Através dela, nos libertamos, nos conscientizamos, nos reinventamos e nos divertimos. Se alguém consegue enxergar um mundo sem arte, esse alguém perdeu a alma.”
Com uma trajetória marcada por talento, dedicação e ousadia, Marco D Lobo segue trilhando seu caminho entre o Brasil e Hollywood, provando que seu brilho ainda tem muito a iluminar no cenário artístico.
